quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Nes - Metal Storm - Análise


Título: Metal Storm
Gênero: Acão, Plataforma
Plataformas: Nes - Nintendo Entertainment System
Desenvolvido pela Tamtex e publicado pela Irem em 1991




“O ano é 2501, e o nascimento de um novo século está trazendo a humanidade a beira de um desastre. O poderoso canhão laser na Estação Cyberg no planeta Plutão está causando estragos. Ele foi originalmente desenvolvido para proteger o planeta Terra contra ataques alienígenas, mas, devido a um problema nos sistemas, ele está destruindo um a um os planetas do Sistema Solar! A pouco a humanidade assistiu de mãos atadas o planeta Netuno ser destruído.


O sistema de autodestruição poderia parar o canhão laser, mas misteriosamente ele está travado e o canhão apontando para a Terra. Mesmo se a autodestruição puder ser manualmente ativada, existe pouca chance da Terra ser salva. Sua missão é invadir a Estação Cyberg usando a mais sofisticada arma disponível, o M-308 Gunner, e destravar o sistema de autodestruição.”



Apresentação


Metal Storm é um jogo de ação e plataforma desenvolvido pela Tamtex e publicado pela Irem em 1991.


No controle do M-308 Gunner, um mecha com 9 metros de altura, mais de 900 quilos e capacidade de controlar a gravidade, você é a ultima esperança para salvar o planeta Terra.

Jogabilidade


No melhor estilo correr e atirar, Metal Storm tem um bom level design onde controlar a gravidade faz toda a diferença no decorrer do jogo. O domínio dessa habilidade é essencial para avançar e se dar bem contra os inimigos que também são afetados pela inversão da gravidade, alguns trocando de posições e outros atirando sempre em direção da queda gravitacional.


Quando você coloca o direcional pra cima e pressiona o botão de pulo, o seu mecha inverte a gravidade passando a “cair pra cima”, você passa a andar de ponta cabeça no teto, e ao pular caí em direção a ele, para voltar, basta colocar o direcional para baixo e pressionar o pulo.


O jogo tem uma dificuldade razoável na primeira aventura, que fica mais fácil após conhecer o comportamento dos inimigos e as suas posições. Ao alcançar o ultimo chefe e terminar o jogo, você tem um resumo dos acontecimentos que se seguiram após ter derrotado a inteligência artificial e ter salvo o planeta Terra, então o jogo propõe uma segunda aventura que ao ser concluída mostra o final completo, nessa segunda partida você atravessa novamente as mesmas fases com mais inimigos e agora eles contam com habilidades extras como os robôs que passam a atirar.


Mas não se preocupe, apesar de ser destruído com um único ataque, o M-308 Gunner tem bastante poder de fogo e é bem ágil, além de contar com alguns power-ups para ajudar a salvar o planeta Terra:


  • Você conta com o Shield Force que te protege contra projéteis e pode ser usado para causar dano nos inimigos, mas cuidado, o escudo é atravessado por grande parte dos oponentes e não consegue defender contra lasers;
  • O Power Beam que aumenta o seu laser garantido mais dano;
  • O Gravity Fireball te transforma em uma bola de fogo enquanto está invertendo a gravidade;
  • E e Armor defende o M-308 de um ataque.


Além dos powers-ups há ainda alguns itens especiais:


  • O Bonus que incrementa 5 mil pontos ao seu placar;
  • O Crusher que destrói todos o inimigos visíveis na tela;
  • O Extra Time que garante mais 100 segundos para completar a fase;
  • E o 1-Up que concede uma vida extra.

O seu objetivo é atravessar os seis estágios da Estação Cyberg enfrentando todas as suas defesas até alcançar o seu núcleo e destruir o computador principal. Ao final de cada fase você irá enfrentar um chefe, e todos os 6 chefes são muito criativos, cada um com a sua mecânica que exigem muita concentração e habilidade do jogador.

Gráficos


Os gráficos do jogo deixam um pouco a desejar, principalmente por se tratar de um jogo lançado em 1991, a essa altura o Nintendinho já havia mostrado jogos com visuais muito mais interessantes e sem tantos sprites piscando na tela, as fases apesar de terem um ótimo level design, não são muito diferentes visualmente entre si, a que mais se destaca é a terceira fase por mudar bastante a paleta de cores, não ter tanta sobreposição de sprites e é a que tem o background menos poluído.


Os chefes são bem desenhados mas os encontros acabam sofrendo por causa dos sprites que ficam piscando. E definitivamente o M-308 Gunner poderia ter sido melhor representado.

Som


O som do jogo também não é dos melhores, as musicas são interessantes, mas os efeitos sonoros deixam a desejar e a falta de sons no movimento do M-308, mesmo que fosse um simples som quando ele aterrissasse, acaba deixando escapar a sensação de controlar um mecha gigante e pesado.

Veredito

Com ideias muito interessantes e uma jogabilidade bem diferenciada, se tivesse um pouco mais de capricho artístico e sons melhores utilizados, Metal Storm seria um jogo memorável, mas ainda vale a pena pra quem quer enfrentar um pouco de desafio em um ambiente sci fi.




Merece 4 véias gamers


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[]s até a próxima

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