segunda-feira, 6 de junho de 2016

SNES - Donkey Kong Country - Análise


Título: Donkey Kong Country
Gênero: Plataforma side-scrolling
Plataformas: Super Nintendo - SNES (Super Nintendo Entertainment System)
Desenvolvido pela Rare e publicado pela Nintendo em 1994





Trovões chicoteiam no acidentado terreno da ilha Donkey Kong, lar do famoso gorila dos vídeo-games e de seus amigos e parentes. Próximo a casa da árvore de Donkey Kong, um pequeno macaco chamado Diddy, se encolhe com medo dos raios furiosos que brevemente iluminam a exuberante e sombria selva que cobre a maior parte da ilha. Donkey Kong confiou a Diddy o dever de vigia nesta noite tempestuosa, e Diddy não estava nada feliz com seu destino.



Mais cedo Donkey Kong motivava Diddy. “Bem, pequeno amigo,” dizia Donkey com sua voz paternal. “Como parte do seu treinamento de herói, você manterá guarda de meu tesouro de bananas durante essa noite… eu tomo o seu lugar a meia noite, então se mantenha alerta até lá!”


Amigo? Humm, blz. Agora ele estava só. Estava sozinho na tempestade noturna, a menos que, se você contasse com as ameaças desconhecidas que espreitavam por trás de cada árvore e eram vislumbradas a cada raio que iluminava a escura selva. Os Kremlings estava lá fora, isso era certo! Eles cobiçavam o estoque de bananas de Donkey Kong, o maior da ilha, e provavelmente o maior do mundo. Um tesouro em potássio e vitamina A. A comida perfeita. “Ahhh… bananas deliciosas” Imaginar o grande tesouro de bananas douradas de Donkey Kong quase fez Diddy por um breve momento esquecer o dever nada agradável de vigiá-las durante esta noite tempestuosa. Mas um chacoalhar no mato e o som de vários galhos quebrando trouxe Diddy de volta do seu devaneio.


“Q-q-qu quem está aí?!” Diddy desafiou os barulhos vindos da escura e gotejante folhagem. Não houve resposta, mas sim o aparecimento abrupto de garras e dentes, seguido da repentina visão de vários olhos de repteis e o estrondo de um trovão. Diddy deu uma cambalhota entrando em combate com o seu característico ataque em estrelinha, mas ele foi rapidamente dominado por pesados saqueadores escamosos. Os enormes e pesados Klemlings Klumps caíram em cima de Diddy o nocauteando. Sua ultima lembrança foi uma voz sibilante “Essste pequenino… Sss-sele ele dentro de um barrril lan-sss-ce-o nos-sss ar-buss-tosss… A-sss banana-sss sss-são noss-ssas!”.


O barril foi tapado e selado com Diddy em completa escuridão, nem mesmo os raios da tempestade iluminavam o interior do barril. Segundos depois o barril foi atirado no ar, cortesia dos barcos guiados pelos soldados Klumps, e caiu bruscamente na folhagem na selva, Diddy Kong não tinha ideia de onde estava.


Todo clã Donkey Kong estava alheio, eles não imaginavam que os Klemlings haviam carregado o estoque de bananas em seus carrinhos de mineração e fugido através da selva deixando para trás uma evidente trilha de bananas que caíram dos seus carrinhos lotados.


Na manhã seguinte, Donkey Kong foi acordado pelo seu nome sendo gritado freneticamente. “Tenha calma!!”  ele rugiu. E de repente se deu conta de que horas eram. “Já amanheceu.... Eu perdi a hora!”. Caído da cama e passando pela porta da sua casa da árvore, Donkey Kong desceu sem usar nenhum degrau e assumiu sua postura de batalha, com o sol ofuscando os seus olhos vesgos! Um golpe rápido foi tudo que precisava para deixá-lo jogado no chão de bruços! Ainda grogue ele rolou no chão para ver a familiar barba branca, ranzinza e enrugada cara do seu velho avô Cranky Kong encarando ele de cima. No tempo dele, Cranky foi o original Donkey Kong que enfrentou o Mario diversas vezes nos seus próprios jogos.


“P-p-porque você fez isso?!” Donkey Kong perguntou, sabendo muito bem que Cranky estava inclinado a esbofeteá-lo toda hora com o seu bastão aos seus caprichos.


“Dê uma olhado na sua caverna de bananas. Entre para ter uma grande surpresa!” Tagarelou Cranky.


Donkey Kong despertou sua atenção e se voltou para a caverna espreitando seu interior. No lugar do brilho dourado das suas milhares bananas, haviam somente poucas cascas. Estas estavam socadas na lama por centenas de pés de répteis, ao julgar pelas várias pegadas com três dedos que cobriam o chão úmido da caverna. Mas o que pensar…


“Diddy se foi também” gargalhou Cranky. “Isto é o que você recebe por menosprezar sua responsabilidade, você não é bom para nada, hum! No meu tempo nós eramos felizes em vigiar durante a chuva, porque isso poderia garantir um pouco de animação! Claro, chover teria sido impossível dado nosso baixo poder de processamento, mas…”


Donkey Kong estava lá congelado desacreditando do que tinha acontecido e mal ouviu o que Cranky disse. “Diddy… Foi… Meu pequeno amigo!” murmurou consigo mesmo.


De repente Donkey Kong se encheu de convicção. “Os Klemlings irão pagar!” Se enfureceu. “Eu vou caçá-los e esmagá-los em cada canto da minha ilha, até encontrar Diddy e recuperar cada banana do meu tesouro!!”.


“Encontrar seu pequeno amigo e recuperar um punhado de bananas?!” bufou Cranky. “Que tipo de ideia de jogo é essa?! Onde está a histérica donzela em perigo?!”


“A obsessão de Diddy em ser como eu foi tão longe! Ele pode estar muito longe de ser um verdadeiro herói dos vídeo-games, mas ele tem coragem, tem reflexos, tem coração…”


“Se você me perguntar se um de vocês está pronto para a primeira...” interrompeu Cranky. “Você nunca será tão popular personagem quando eu fui! Porque, no meu auge, garotos faziam fila para jogar meus vídeo-games! As salas ficavam cheias em volta das máquinas enquanto eles esperavam pela sua vez! Se você for em frente com essa aventura ridícula, você terá sorte se vender ao menos 10 cópias!”


Donkey Kong suspirou. Normalmente ele deixava Cranky resmungar sobre suas costas, mas dessa vez foi diferente. “O que você sabe sobre aventuras, seu macaco velho pulguento?” gritou Donkey Kong, se aproximando mais e mais, desafiando o bastão de Cranky, até ele ficar cara a cara. “Eu estou cansado de ouvir sobre a sua entediante, aventura de tela única! Diddy está em apuros, meu tesouro foi levado, e eu vou recuperar tudo de volta!”


Donkey Kong saiu em busca do seu pequeno amigo perdido, seguindo o rastro de bananas derrubado pelos Klemlings.


“Bem, isso não é exatamente resgatar uma princesa, mas isso vai motivar,” Cranky resmungou enquando Donkey Kong desaparecia para dentro da exuberante selva. Após um breve momento de hesitação, Cranky seguiu ele. “O rapaz ainda precisa da minha ajuda…” murmurou para si mesmo. “Os garotos de hoje… eles não tem nenhum respeito com os mais velhos…”


Apresentação


Donkey Kong Country é um jogo de plataforma desenvolvido pela Rare e publicado pela Nintendo em 1994, em princípio a Rare estava fazendo experimentos em tecnologias usadas para criar modelos tridimensionais e efeitos especias com as mesmas ferramentas usadas no filme Exterminador do Futuro 2.


Eles tinham como objetivo criar um jogo de boxe realista que acabou nunca dando as caras. Ainda no começo do desenvolvimento do jogo ao apresentar uma demo, acabou impressionando com os visuais incríveis alcançados até então, um funcionário da Nintendo, que fez a informação chegar ao então presidente da Nintendo Hiroshi Yamauchi, terminando em uma união das empresas onde a Nintendo comprou 49% da Rare e confiou a empresa a tarefa de produzir um jogo para o seu Super Nintendo utilizando essas tecnologias.


Os fundadores da Rare, Tim e Chris Stamper manifestaram o interesse de produzir um jogo baseado em Donkey Kong, e a Nintendo enxergando o talento e competência da Rare concedeu a eles permissão. O jogo foi desenvolvido em 18 meses por 20 pessoas, quando a primeira versão do jogo foi apresentada para a Nintendo, a Nintendo pediu para que eles diminuíssem a dificuldade, tornando Donkey Kong Country acessível para o maior número de pessoas possíveis, destacando que os segredos do jogo já seriam desafios interessantes para os jogadores hardcore. Além dos ajustes sugeridos pela Nintendo, a Rare modificou a ordem das fases para que o jogo fosse aumentando a dificuldade progressivamente.


Jogabilidade


Donkey Kong Country possui 3 modos de jogo, tem o modo single-player onde você segue a aventura até completar o jogo e dois modos multiplayer, sendo o primeiro competitivo ondem você e o segundo jogador se aventuram individualmente alternando a cada fase completada ou a cada vida perdida, neste modo é gameover para quem perder todas as vidas só restando assistir o outro jogador e torcer contra ele (risos), o segundo modo é cooperativo e cada jogador controla um dos dois personagens, no cooperativo só o jogador que está no controle da aventura tem a opção de trocar para o outro personagem e dar a ele o controle do jogo, ou o reserva toma o controle da aventura quando o outro morre invertendo a situação, mas fique atento para não morrer junto no mesmo lugar, para incentivar o egoísmo e competição no modo cooperativo o jogo tem um placar que conta um ponto para cada fase completada pelo jogador no controle.


Em Donkey Kong Country você controla dois personagens, o Donkey Kong que é neto do Cranky Kong conhecido anteriormente como ô Donkey Kong do jogo que apresentou o Mario ao mundo, como já dito anteriormente por ele mesmo. E o Diddy Kong, jovem amigo, aprendiz e fã de Donkey Kong. Durante o jogo você pode alternar entre os dois personagens e enquanto está com os dois amigos juntos você não pode ser derrotado instantaneamente, ao ser atingido perde o personagem que estava comandando a aventura e toma o controle do outro. Estando com um único personagem, você fica vulnerável e perderá uma vida caso seja atingido, a única maneira de você perder uma vida enquanto está com dois ou mais personagens é caindo em um buraco para limbo.


Cada personagem tem suas próprias características e muda levemente a jogabilidade controlar um ou o outro. Donkey Kong é capaz de derrotar quase todo tipo de inimigo pulando sobre a cabeça dele ou rolando em sua direção, e é pesado o bastante para quebrar pedaços pré-determinados do solo que escondem itens, ele também possui a habilidade de esbofetear o chão a procura de bananas enterradas ou até para atingir inimigos, Diddy Kong por outro lado não consegue derrotar inimigos grandes ou tatus em forma de bola pulando sobre a cabeça deles, em compensação ele é mais rápido que Donkey, e ao pular sobre um inimigo consegue ir mais alto tendo mais facilidade de alcançar cordas e plataformas que dependem desse tipo de movimento, ele consegue adiar mais o pulo que o Donkey Kong quando executa o combo de girar para um buraco e pular para fora, normalmente usado para pegar itens que estão dentro de buracos.


Eles também se comportam diferente na hora de carregar os barris, enquanto Donkey Kong carrega o barriu com os braços para cima protegendo a cabeça e pode arremessá-lo mais longe, Diddy carrega o barriu na frente do corpo protegendo ataques frontais. Na água o Donkey Kong é um pouco mais ágil que Diddy mas o tamanho do macaquinho o torna mais difícil de ser atingido por inimigos.


Ambos são capazes de correr, saltar, nadar, se pendurar em cipós e claro, dar hi-five para alternar quem vai na frente levando jogo.


Mesmo com dois personagens distintos que já garantiriam dinamismo a jogabilidade e bastante diversão, o jogo possui ainda animais amigos para ajudarem os nossos heróis nessa aventura. Os animais podem quase todos serem usados como montarias e controlados pelo o jogador, eles garantem habilidades adicionais. Como o Rambi o rinoceronte que é veloz e consegue destruir tudo a sua frente, desde inimigos até paredes que escondem fases bônus, o Enguarde o peixe-espada que te deixa com controle livre e muito preciso dentro da água além de investir com seu nariz espada contra as criaturas hostis, o Expresso o avestruz que além de ser muito rápido e não receber dano dos Klaptrap (aqueles jaquerezinhos) tem a habilidade de planar, o Winky o sapo que pula muito alto e pode pular mesmo sobre os Zingers (aquelas abelhas gigantes), e o Squawks o papagaio que carrega a lanterna para iluminar o seu caminho na caverna complemente escura, ele não pode ser controlado, somente acompanha os heróis na caverna.


Os animais com exceção do Squawks, possuem fases de bônus temáticas para cada um deles que podem ser acessadas ao coletar três imagens douradas do animal, nessas fases, as bananas são substituídas por miniaturas douradas do bicho da fase, e você deve usando as habilidades deles coletar o máximo possível dessas miniaturas, ao fim da fase de bônus cada 100 animaizinhos dourados coletados te garantem uma vida, nessas fases tente encontrar também a estatua dourada do animal que vai multiplicar o seu contador de bichinhos dourados.


Durante a aventura você também irá encontrar amigos Kongs, eles vão te ajudar na sua missão, como o descolado Funky Kong que cuida das linhas aéreas que permitem você navegar pela ilha voltando para locais já visitados, a charmosa Candy Kong irá guardar o seu progresso para que você possa retornar de onde parou quando tiver que se ausentar do jogo ou perder todas as vidas, e o já conhecido velho resmungão Cranky Kong que te da dicas sobre o jogo e informações sobre o seu progresso sempre te enchendo de pancadas com o seu bastão.


A ilha Donkey Kong possui seis diferentes áreas completamente tomadas pelos Klemlings e animais selvagens, cada área tem as suas próprias características com fases bem diferentes umas das outras que influenciam na jogabilidade, como os lagos com o seu ótimo sistema de física, os caminhos sobre trilhos a bordo dos carrinhos de mineração, os templos onde se deve fugir de rodas gigantes, os jump-puzzles com barris que disparam os personagens, as fases congeladas e escorregadias, os sistemas de ligar a luz para enxergar o caminho, de desligar inimigos literalmente ou de abastecer a sua plataforma que bebe mais combustível do que um carro velho, sem contar o próprio ambiente com os seus abismos, inimigos e dezenas de segredos, alguns óbvios, outros nem tanto.


As fases bônus secretas com os seus mini-games no melhor estilo “pense rápido e garanta seu premio” proporcionam uma grande dose de replay ao jogo, já que para completar o jogo com 101%, isso mesmo, 101%. Você irá revisitar cada fase algumas vezes, tentando acessar os locais mais difíceis, cair em buracos que em teoria seriam morte certa, e tentar quebrar diversas paredes com barris em busca das passagens secretas ou barris que te levem para as fases bônus.


Para saber se você encontrou todos os segredos de uma fase ou área, basta olhar o nome do local. Se houver um ponto de exclamação no fim do nome, quer dizer que você encontrou todos os segredos daquele lugar.


Em cada área você terá que avançar pelas fases até alcançar o chefe da região, derrotá-lo e ir para a próxima área da ilha, isso até chegar na caravela do líder dos Kremlings, o King K. Rool.


Fora os Kremlings você deve encarar toda a vida hostil nas diversas fases do jogo, como os Gnawty as toupeiras, os Necky os urubus, os Army os tatus, os Zinger as abelhas, os Slippa as cobras, os Manky Kong os orangotangos de pelo vermelho que lançam barris, os Mini-Necky os urubus que cospem pedras…


Na aguá temos os Bitesize as piranhas, os Croctopus os polvos, os Chomps Jr. os pequenos tubarões, os Chomps os tubarões, os Clambo as ostras, os Squidge as águas-vivas…


E entre os Kremlings temos os rápidos Kritters, os pesados Klumps, o Krash que é um Kritter num carrinho de mineração, os Klaptraps que são pequenos jacarés mortais, os Rockkroc basicamente Kritters de pedra que não podem ser derrotados, apenas desligados, e os fortes Krushas que só podem ser eliminados com barris.


Os chefes das áreas são baseados nos inimigos que vemos pelo jogo, mas em formas exageradas, e cada um com seu padrão de ataques que você precisa entender para derrotá-los, eles são:


  • O Very Gnawty;
  • O Master Necky;
  • A Queen B.;
  • O Really Gnawty;
  • A lata possuída Dumb Drum;
  • O Master Necky Snr.;
  • E o já citado anteriormente, líder dos Kremlings, o King K. Rool.


Gráficos


Donkey Kong Country possui visuais incríveis, com modelos tridimensionais, texturas e iluminação criados em poderosas ferramentas e máquinas como as Silicon Graphics que tinham como foco a construção e renderização de modelos e ambientes tridimensionais de ponta. O visual do jogo não deixava a desejar para as cenas de corte em CGI ou animações dos anos 90.


Os gráficos do jogo já impressionam desde os logos da Rare e da Nintendo que aparecem ao ligar o console, acompanhados de um ótimo som de abertura, seguido por uma apresentação dinâmica com cores vivas e vibrantes, muito contraste, modelos 3D, e animações fluidas com direito a expressões faciais no melhor estilo desenho animado, expressões que serão vistas durante toda a aventura por olhos atentos, como a cara que o Donkey Kong faz ao tentar se equilibrar sobre um barriu rolando, por exemplo.


Você começa o jogo com a visão da exuberante ilha Donkey Kong super detalhada com a sua montanha que lembra a cabeça do Donkey, a visão da ilha denuncia os ambientes que você vai encontrar durante a aventura, ela serve como hub para acessar as seis belas áreas da ilha:


  • Kongo Jungle, área onde fica localizada a casa da arvore de Donkey Kong e já te prepara para o que está por vir, com lindas selvas, mudanças climáticas em tempo real, cavernas e lagos. Tudo muito bem feito e tão bonito quanto uma pintura;
  • Monkey Mines, com suas minas cavernas e templos;
  • Vine Valley, em plena a exótica selva fechada com arvores gigantescas e vilas inteiras sobre as arvores;
  • Gorilla Glacier, localizada no cume da montanha, está área fria com cavernas de gelo e cristal, e com caminhos congelados sob forte nevasca exige muita habilidade para não escorregar e acabar perdendo um vida;
  • Kremkroc Industries Inc., a área industrial da ilha caracterizada pelas suas enormes fábricas e seu lago venenoso completamente poluído;
  • E a Chimp Caverns, onde Donkey Kong enfrentará os seus maiores desafios e jump-puzzles insanos.


Enquanto progride pela aventura, a cada área conquistada você enxerga no horizonte além da ilha o galeão do líder dos Kremlings, o King K. Rool, se aproximando para o desafio final.


Som


Com musicas compostas por David Wise, com a contribuíção e também algumas composições de Eveline Fischer e Robin Beanland. Donkey Kong Country possui uma das melhores trilhas sonoras originais dos vídeo-games, as musicas acompanham perfeitamente a ação e progressão da aventura, casando perfeitamente com os sons e momentos do jogo:


  • Como a musica inicial que vai subindo em ritmo e complexidade conforme você avança pela primeira fase;
  • Ou a descontraída musica das fases bônus, dizendo que você está em um minigame, então divirtá-se;
  • As tensas e agitadas musicas das batalhas contra os chefes, que expressam a urgência e perigo do momento;
  • Ahhh o jeito que as musicas vão se modificando acompanhando as mudanças climáticas e ritmo das fases;
  • E a relaxante musica da água que pode ser facilmente usada como uma musica de ninar para botar até ogros para dormir o sono dos bebês.


As musicas do jogo são realmente muito boas, mas não só as musicas, todo o trabalho sonoro de Donkey Kong é espetacular:


  • O som dos balões que contam as vidas estourando;
  • Dos passos pesados dos animais amigos dos protagonistas;
  • Os sons feitos pelos personagens como quando o Donkey Kong soca o peito pedindo por ação;
  • O sons das caixas e barris se quebrando;
  • Os sons dos pneus sendo sendo usados como trampolim;
  • Das gotas ecoando nas cavernas, ou do próprio eco nas cavernas;
  • Das águas-vivas dando impulso para nadar;
  • Ou mesmo o alarme que é tocando quando sua plataforma está ficando sem combustível.


Absolutamente todos os sons do jogo são feitos para tocar o jogador e causar a maior imersão possível.


Veredito

Donkey Kong Country é um jogo muito divertido, desafiador, com uma ótima jogabilidade, com belos gráficos e sons fantásticos. Um jogo não só feito para entreter, mas também para expressar a arte interativa, no melhor estilo que só os vídeo-games podem oferecer.



Merece 5 véias gamers


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[]s até a próxima

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